sábado, 15 de setembro de 2012

Invenções perfeitas

Sabe o que eu estou começando a achar?
Que eu te invento!!!
Te invento pra agudizar meu sofrimento e ter o que escrever.
Te invento pra ter o que sentir por alguém.
Pra ter o que sentir, pelo menos!

Sério!

Por que é muito estranho esse sentimento todo sem motivo.
Por que será que eu te amo?
Eu não sei!
Não vivemos nada que pudesse me dar certezas.

Não sei se conseguiria viver um relacionamento tranquilo com você. Por que eu não te conheci!
Tínhamos um papo legal. E é isso.
Tínhamos um aconchego legal. Abraço... Me sentia segura e protegida... Nas pouquíssimas vezes em que nos vimos... Nem o seu beijo era algo estarrecedor! Não era! Não havia loucura física! Nunca houve!
Quantas vezes???
Dormi com você duas vezes? Sem nenhuma relação física!
Ficamos juntos três?
E saímos com outras pessoas sem estarmos juntos, umas cinco?
Isso diluído em 2 ou 3 anos?
E quantas vezes nos falamos?
No primeiro ano, muitooo!!!
Todo dia talvez...
Mas depois de ficarmos juntos, na condição que foi, você sumiu. Sumiu pra me dar um tempo pra pensar que eu não pedi!
Foi aqui, exatamente aqui, que eu surtei!
E esse surto já dura três anos???
Não é possível que isso exista!
Não mesmo!

(mas fique tranquilo, pelo jeito eu vou continuar te inventando ainda por muito tempo, pra ter no que acreditar, pra idealizar alguma coisa, pra inventar um relacionamento que seria perfeito - baseado em tudo que você me falou e em tudo que eu quis viver - , pra conservar o sonho do que pode ser perfeito... Disso eu não abro mão. Nunca abri! De um príncipe encantado que nunca vai existir!!!)

Parabéns! Você foi o eleito!!!



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